O Twerk é um estilo de dança que se originou a partir dos ritmos africanos, como o mapouka, e ganhou destaque na cultura hip hop norte-americana, representando uma luta pela liberdade de expressão e (re)existência da população negra.

Esse estilo de dança promove a autoestima, a valorização pessoal, a liberdade de expressão e o empoderamento, utilizando o corpo e a dança como ferramentas para desafiar barreiras estéticas e de gênero.

Embora o twerk tenha origens na cultura periférica, sua popularização no Brasil resultou na oferta de aulas em várias academias particulares, que muitas vezes são inacessíveis para mulheres e para a população LGBTQI+ de áreas periféricas.

Por isso, o projeto Twerk na Quebrada surge com a proposta de praticar e disseminar o twerk de maneira acessível, focando na periferia. O objetivo é combater as diversas violências sociais e de gênero, além de fortalecer a autoestima e o potencial desse grupo de pessoas.

TWERK COMO LIBERDADE

Idealizadora

Bia Graboschi, 28 anos, formada em Educação Física pela Universidade Anhembi Morumbi. Dançarina Profissional e Produtora Cultural. Pesquisadora do movimento pélvico e suas vertentes há 10 anos. À frente do projeto Twerk na Quebrada, Bia já ministrou oficinas e aulas no Brasil e no exterior, com passagens pela Suíça (Zurique), pelo Enitwerk (Encontro Nacional e Internacional de Twerk), unidades do SESC e diversas regiões de São Paulo. Sua prática propõe a dança como ferramenta de expressão, cura e resistência.

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